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domingo, 21 de julho de 2013

Jornadas Mundiais da Juventude 2013 - Rio de Janeiro, Brasil - WYD 2013

Quando a Jornada Mundial da Juventude  (JMJ) do Rio de Janeiro tiver seu início, nesta terça-feira 23, será a segunda vez que o encontro dos jovens católicos é realizado em solo sul-americano. Por coincidência, a única vez em que o evento aconteceu na América do Sul foi em 1987, na Argentina, país onde nasceu o Papa Francisco, que faz a sua primeira grande viagem internacional nessa JMJ Rio2013, desde que assumiu o mais alto posto da Igreja Católica. Como sempre há muitas controvérsias em torno do acontecimento (como era de se esperar). Sobre estas questões ou questiúnculas vai-se debruçar a imprensa por estes dias. Veja tudo que se passa, todas as notícias e roteiros no site OFICIAL:  JMJ Rio2013   (in english): WYDRio2013


História da Jornada
Em 1984 foi celebrado na Praça São Pedro, no Vaticano, o Encontro Internacional da
Juventude com o Papa João Paulo II, por ocasião do Ano Santo da Redenção. Na ocasião, o Papa entregou aos jovens a Cruz que se tornaria um dos principais símbolos da JMJ, conhecida como a Cruz da Jornada. O ano de 1985 foi declarado Ano Internacional da Juventude pelas Nações Unidas. Em março houve outro encontro internacional de jovens no Vaticano e no mesmo ano o Papa anunciou a instituição da Jornada Mundial da Juventude. Todos os anos ela acontece em âmbito diocesano, celebrada no Domingo de Ramos e, com intervalos que podem variar entre dois e três anos, são feitos os grandes encontros internacionais.

Lema da Jornada: "Ide e fazei discípulos entre todas as nações!" (cf. Mt 28, 19)
“A Jornada Mundial da Juventude em Madrid renovou nos jovens o chamado a serem o fermento que faz a massa crescer, levando ao mundo a esperança que nasce da fé. Sede generosos ao dar um testemunho de vida cristã, especialmente em vista da próxima Jornada no Rio de Janeiro”.
Essa convocação foi feita pelo Papa Bento XVI no anúncio do lema da Jornada Mundial da Juventude Rio2013: “Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28, 19), durante a audiência geral no dia 24 de agosto.

Europeus são responsáveis ​​por cerca de 20% do total de inscritos nesta edição
Todos os 45 países que compõem o continente europeu são convidados a estar no Rio de Janeiro para a JMJ Rio2013. Países como a Alemanha, Itália, França e Espanha terão uma forte representação nesta edição, mesmo com a crise econômica. Eles são cerca de 20% dos inscritos na JMJ Rio2013. Itália e França são as nacionalidades europeias mais numerosas; espera-se cerca de 7 mil italianos e 5 mil franceses. Além disso, são aguardados 2.600 espanhóis, 2 mil alemães, 1.700 poloneses, 600 portugueses.

Tweets do Papa demonstram ansiedade de Francisco com a JMJ Rio2013
O Sumo Pontífice tem feito, com maior frequência, declarações sobre o encontro que terá com a juventude na capital fluminense. “Jovens amigos, tantos de vocês já chegaram ao Rio e muitos outros estão chegando nestas horas. Faltam apenas três dias para nos vermos”, escreveu nesta sexta-feira, 19, no @Pontifex, perfil oficial do Papa. As indulgências via net, durante o evento, são a grande novidade!

domingo, 7 de julho de 2013

Quarto Incêndio destrói parte do Mercado Público de Porto Alegre

Eu não teria habilidade literária para traduzir o quão triste ficamos (escrevo no plural porque não existe portoalegrense nem gaúcho que não goste muito do Mercado Público) com o quarto incêndio do majestoso e ao mesmo templo popular mercado de Porto Alegre. Sigo o caminho do jornalista da Zero Hora, David Coimbra, e faço eco de suas palavras. Ele, de forma sucinta e clara, traduziu boa parte do que senti no começo da madrugada de hoje - aqui na Europa - quando via as tristes imagens do nosso mercado pegando fogo. É de ressaltar, mais uma vez a incúria e irresponsabilidade das autoridades que sabiam que o "Plano de Prevenção contra incêndios" está vencido há SEIS ANOS... agora todos correm e querem se mostrar preocupados. Gentalha irresponsável e corrupta, certamente estavam "negociando o melhor plano" com uma empresa que lhes enchesse os bolsos. Isto dá nojo. Perdoem-me as palavras mas é isto que sinto. Fiquem com a pequena crônica do David Coimbra. Flávio A. Portalet Jr.

David Coimbra: "Chorei quando vi o Mercado Público morrendo" (ver em Zero Hora)

“Chorei.
Porque com o Mercado não morreu só um pedaço da cidade. Morreu um amigo. O Mercado é o centro de Porto Alegre. O centro geográfico e o centro emocional. O Mercado está no coração da cidade e está no coração de cada portoalegrense.
Sou portoalegrense. Quando tinha a idade que meu filho tem hoje, cinco anos, meu avô me levava pela mão para nos deliciarmos com a bomba de creme e a salada de frutas com sorvete da Banca 40. Depois, meu avô percorria as bancas e comprava fumo em rolo para seu cigarrinho de palha e um gibi para mim.
Aos 17 anos eu trabalhava no Centro e, nos fins de tarde, encontrava a minha irmã na Padaria Pão de Açúcar antes de pegarmos o ônibus Linha 20 na Praça XV. Minha irmã engordou sete quilos com aquele cachorro-quente diário da Pão de Açúcar.
No Mercado varei tardes de sábado fazendo rancho na Banca do Holandês, no Mercado eu ouvia as histórias do Antônio enquanto bebia um chope e provava um filé de peixe à escabeche no Gambrinus, no Mercado trinchei os bolinhos de bacalhau inigualáveis do Naval.
Quanto tinha que mostrar o melhor de Porto Alegre para algum visitante, sempre, sempre, sempre o levava ao Mercado.
E agora o Mercado morreu.
Morreu.
Mas há de renascer. Como uma Dresden bombardeada pelos Aliados na II Guerra, como uma Kobe devastada pelo terremoto de 1995, como uma Blumenau destruída pelas enchentes de 1983, o Mercado Público há de ser reconstruído pelos portoalegrenses. Tem de ser reconstruído pelos portoalegrenses. Porque o Mercado é o nosso coração, e não se pode viver sem coração.”

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Biquini, Biquine, .... Bikini ... 67 anos!

O biquíni ou biquine, é um conjunto de duas peças, derivadas do maiô, de tamanhos reduzidos, que cobrem o busto e a parte inferior do tronco. Seu nome deriva do Atol de Bikini, no Pacífico onde se deu, em 5 de julho de 1946, um explosão atômica experimental. Assim, pretendia-se propor que a mulher de biquíni provocava, na época, o efeito de uma "bomba atômica". Na França, o termo é marca registrada.
História resumida:
Os mais antigos precursores dos biquínis de que se tem notícia foram mostrados num mosaico romano do século IV em que várias mulheres, de saiote e bustiê exíguos, praticam esportes.
Anos 1940
A recriação do biquíni é disputada por dois estilistas franceses: primeiro, em 1946, Jacques Heim apresentou o "átomo" como "o menor maiô do mundo"; três semanas depois, Louis Réard mostrou o "bikini, menor que o menor maiô do mundo" e ficou com a fama de criador da peça.
Anos 1950
No início, as mulheres não estavam preparadas para usar peças de vestuário tão reduzidas, que mostravam o umbigo. Os biquínis foram, portanto, proibidos em vários países, incluindo Portugal. No entanto, atrizes como Ava Gardner, Ursula Andress e Brigitte Bardot foram contra todos os preconceitos da época e aderiram ao biquíni, como instrumento de sedução em filmes e em fotos.

Anos 1960
Nos anos 1960, o biquíni atingiu o auge de popularidade. Era, muitas vezes, usado como adorno em filmes e músicas e como contestação política e social. Tornou-se um símbolo pop. No Rio de Janeiro tornaram-se populares os famosos biquínis "fio dental". O biquíni dessa década era ousado, por deixar o umbigo bem à mostra, com cava maior que a dos anos 1950. A atriz americana Jayne Mansfield foi a pioneira em usar um modelo cuja peça inferior avançava um pequeno centímetro até mostrar o umbigo, motivo de escândalo em Hollywood, no início da década de 1960. 
Fonte: Wikipédia

Dos anos '60 em diante houve diversas formas de "e" ou "in" volução... mas não poderíamos deixar de assinalar as 67 primaveras ou no caso, verões, desta peça tradicional. Abraço, Flávio A. Portalet Jr.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

CROÁCIA é o 28º membro da União Europeia, Zagreb comemora...

É na pior crise da União Europeia que a Croácia, o 28º Estado membro da UE, entra num “clube” do qual alguns estão a querer sair. A Croácia é o segundo país da antiga Iugoslávia a entrar na UE depois da Eslovênia em 2004, mas o primeiro grande protagonista da guerra de independência a fazê-lo. As suas fronteiras abrem-se para os 27, mas fecham-se para outros países com quem partilhou o conflito nos Balcãs entre 1991 e 1995.
Apesar dos constrangimentos, domingo foi sobretudo marcado pelos festejos. Dezenas de milhares de pessoas juntaram-se à festa em Zagreb, que foi lançada oficialmente com uma frase do Presidente da Comissão Europeia. “Bem-vindos à União Europeia”, afirmou Durão Barroso, citado pela AFP, um pouco antes de começar a soar o hino comunitário, o Hino à Alegria de Beethoven. E acrescentou: “É uma noite histórica. Tornaram a Croácia mesmo o centro da Europa”.
O Presidente do país, Ivo Josipovic, que incitou todos os compatriotas a encarar o futuro com otimismo. “Não deixem a nuvem da crise económica assombrar o nosso otimismo. A crise é um desafio, um convite a fazer de amanhã um dia melhor que hoje”.
Zagreb
Praia de Brela
Dubrovnik
À meia-noite, como estava previsto, num gesto simbólico, foi retirado o sinal que separava a Eslovénia da Croácia, ao mesmo tempo que se ergueu a placa "UE" na fronteira com a Sérvia. Um passo que foi celebrado com entusiasmo, apesar dos dados que revelam também algum ceticismo: num referendo em 2012, 66,2% dos croatas votaram a favor da adesão, mas em Abril as eleições de deputados europeus levou às urnas só 20,8%.

O acesso da Croácia à UE constitui a sétima fase de alargamento da comunidade europeia desde a sua formação, em 1957, e precede as fases de adesão da Turquia, da Macedónia, da Islândia, de Montenegro e Sérvia, países com estatuto de candidatos.

Saiba mais sobre este belo país, clicando no link (Wikipédia): República da Croácia