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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Ucrânia, o que está por trás da iminente guerra civil? Україна безкоштовно!

Oligarcas tiraram o tapete a Ianukovich com receio de sanções da UE

Os homens mais ricos da Ucrânia, nos últimos dois dias,  abandonaram o Presidente.
Enquanto os ministros da União Europeia chegavam à capital ucraniana para negociar um acordo para por fim à violência (????), 20 jatos privados levantaram voo do aeroporto de Zhuliani, em Kiev. Os milionários, que são o verdadeiro poder por trás do trono, enviaram as famílias para lugares seguros, quando Viktor Ianukovich parecia prestes a perder o braço-de-ferro com a oposição.
Apesar dos apelos para que fossem estes milionários o alvo das sanções da União Europeia para que algo mudasse de verdade na Ucrânia (???? na retórica, evidentemente ????), a UE apenas anunciou que impunha sanções contra os políticos ucranianos que tivessem “as mãos manchadas de sangue”. Os velhos hipócritas, ordinários e mentirosos da UE, como sempre, dando uma de moralistas mas fazendo acordo com o diabo! 


A União Europeia não avançou os nomes de quem poderia ser alvo de sanções. Mas estes milionários que têm controlado a economia e a polícia ucranianas nestas duas décadas de independência tremeram pois enriqueceram com as privatizações das empresas do Estado, tal como aconteceu na Rússia, teriam muito a perder, se fossem alvo de sanções econômicas, ou proibidos de entrar nos países da União Europeia.

Rinat Akhmetov, por exemplo, é o homem mais rico da Ucrânia – se os dez maiores oligarcas valem 33 bilhões de dólares, ele sozinho vale 15,3 bilhões. Extração de carvão, geração de eletricidade, minas de ferro e siderurgias são as suas áreas de interesse, bem como a mídia – um interesse comum aos oligarcas. Mas é também proprietário do apartamento mais caro de Londres: em 2011, pagou 136,4 milhões de libras (165 milhões de euros) por uma penthouse. Também proprietário do clube de futebol Shakhtar Donetsk é da região de Donetsk, tal como Ianukovich, e tem sido o seu maior suporte financeiro. Também era membro do Parlamento, até há pouco tempo e continua a influenciar cerca de 50 deputados, diz a BBC.


Na Rússia, Vladimir Putin estabeleceu uma linha vermelha clara para os oligarcas – podem continuar com as suas fortunas, desde que não se metam na política. Mikhail Khodorkovski não cumpriu a regra e pagou a ousadia com dez anos na prisão. Mas na Ucrânia nunca houve uma tal separação.



Curiosamente – ou talvez não – a edição ucraniana da revista Forbes diz que o grupo de Akhmetov ficou com 31% de todos os concursos públicos estatais só em Janeiro de 2014. O seu filho tem resultados ainda melhores, diz a BBC: no mesmo período, obteve 50% dos contratos com o Estado. Qualquer ‘semelhança com empresas de políticos brasileiros é mera coincidência’...
Akhmetov fez várias declarações criticando a dureza da repressão aos manifestantes e apelando ao diálogo. Outros oligarcas que fazem parte do Parlamento, ou são conselheiros presidenciais, têm criticado o Presidente, afastando-se dele. (claro, os RATOS são os primeiros a abandonar o navio). “Os grandes clãs empresariais são o calcanhar de Aquiles do regime. Os grandes negócios precisam de ter acesso aos mercados europeus. O aumento da instabilidade só fará desvalorizar o seu património”, escreveu Orisia Lutsevich em artigo publicado no site da BBC.
Absurdo do dia 
O governo interino da Ucrânia anunciou que necessita de ajuda financeira urgente de 25 bilhões de euros, enquanto a Rússia mostra "sérias reservas" sobre a legitimidade das novas autoridades. "A tarefa do novo governo é de travar a queda do país, estabilizar o câmbio da moeda nacional, garantir o pagamento a tempo dos salários e pensões, de modo a recuperar a confiança dos investidores e criar novos postos de trabalho", afirmou o presidente interino Oleksandr Turchynov, que calculou em 25,5 mil milhões de euros a ajuda financeira de que o seu país necessita de modo imediato, indo depois "ter como prioridade regressar ao caminho da integração europeia".
Poxa, se tudo já foi dito a respeito dos oligarcas bilionários que controlam tudo com suas fortunas incalculáveis, em um país onde a população quase morre por não ter o mínimo (já vi isto em algum lugar...) como é que no dia seguinte a assumir, já estão pedindo 26 bilhões de Euros para "recompor o país"? É muita cara dura e um novo canal para escoar milhões e milhões em ajudas que nunca chegarão ao seu destino. Filme velho travestido de novo cenário, agora na Europa Oriental. 

Eu não vou escrever mais nada, já fico irritado com esta sacanagem toda! E os ucranianos, até que os burocratas "dividam o bolo entre eles", continuarão morrendo de frio, fome e em uma diáspora pelo mundo afora, atrás de condições dignas de vida. Gente ordinária esta ... oligarcas ucranianos, Putin, representantes europeus dentre os quais saliento a chanceler alemã Angela Merkel, que continua fazendo propostas indecentes aos líderes (??) da Ucrânia. Que nojo desta gente toda! Flávio A. Portalet Jr.

MIL VIVAS ao POVO ucraniano! свободу України!

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Lorde, The New Queen of Alternative, from New Zealand - Royals


























Ella Maria Lani Yelich-O'Connor  nasceu na cidade de Auckland, Nova Zelândia em 7 de novembro de 1996. Ela tem ascendência croata e irlandesa.
Mais tarde, Yelich-O'connor adotou como nome artístico "Lorde", que foi inspirado na fascinação que ela tinha pela aristocracia e pela realeza. No início, a cantora chegou a ter em mente 'Duke' (duque, em português), mas rapidamente descartou por achar a expressão muito masculina. Em seguida, escolheu a palavra 'Lord' (senhor, em português), que é um título de nobreza do Reino Unido. Mas como todos os lordes britânicos são homens, a artista decidiu pegar a palavra Lord e acrescentar a letra 'E' no final, de modo que seu nome artístico ficasse mais feminino.
A admiração da jovem pela realeza não influenciou somente seu nome, mas também na composição de "Royals", o single de estreia de sua carreira.
Lorde compõe todas as suas músicas. Até os treze anos, ela escrevia contos, mas com o passar do tempo, a artista passou a se dedicar a criar canções; no início, de forma despretensiosa, mas com o passar do tempo, ela foi se aperfeiçoando durante a criação de suas composições. 
Para o The Love Club e Pure Heroine, ela contou com o auxílio de Joel Little, que produziu todas as faixas dos dois discos. De acordo com a cantora, a parceria dela com Little só deu certo porque ele não é o tipo de produtor "que gosta de colocar grandes assinaturas em suas músicas".
Lorde é constantemente comparada a a artistas como Sky Ferreira, Florence and the Machine, Lana Del Rey e Grimes. Ainda foi comparada a compatriota Kimbra por escrever suas canções, bem como aos norte-americanos Beyoncé Knowles e The Weeknd. A artista revelou que para gravar seu extended play The Love Club ela usou como influências a artista Lana Del Rey e os rappers Jay-Z e Kanye West ao ouvir o disco em parceria dos artistas, Watch the Throne. A voz dela foi descrita como um cruzamento entre Birdy e Lana Del Rey.
Lorde é a artista mais nova a liderar a tabela Billboard Hot 100 desde Tiffany, em 1987.

terça-feira, 31 de dezembro de 2013

BMW i3 100% elétrico já está nas ruas!



BMW i3

Já roda nas ruas de Portugal o último lançamento da marca Bávara! 




O BMW i3 com motor 100% elétrico, embora haja uma versão com um pequeno motos à gasolina como "suporte" para extensão da autonomia. Segundo os testes que já li o carro convence tanto na cidade quanto na estrada. Tem 170 CV de potência para seus 4 lugares. Aqui em Portugal custa 38.250,00 Euros na versão 100% elétrico e cerca de 43.250,00 Euros na opção com um pequeno motor à gasolina que duplica sua autonomia. As reclamações de quem já o experimentou (pode-se marcar um test drive gratuito na concessionária mais próxima através do TEST DRIVE i3 ) dão conta da falta de espaço para os dois passageiros dos bancos de trás e das pequenas dimensões do porta malas. A meu ver, quem compra um carro destes não está pensando em grandes viagens .. ao menos por enquanto! Recebeu apenas 4 das 5 estrelas dos testes Euro NCAP (clicar para ver o site do European New Car Assessment Programme, fundado em 1997 e atualmente financiado pela União Européia) o que indica que precisa ser melhorado. Perdeu a última estrela devido à parte frontal do capô ter revelado má proteção, a base e as partes laterais do vidro frontal podem causar problemas graves a quem for atropelado o que retirou de imediato a 5ª estrela.
O design é interessante e ajuda a transmitir os conceitos pretendidos pela marca. Não é uma evolução de outro modelo mas sim uma concepção exclusiva para "ser elétrico". 
 AUTONOMIA
Como referem a maioria dos testes, "é difícil esconder um elefante na sala", por isso as baterias, de íons de lítio, foram colocadas no piso do veículo, por baixo dos ocupantes. Elas garantes uma autonomia 100% elétrica de cerca de 145 km, gastando em média 16,7 kWh para percorrer 100 km o que em Portugal equivale a algo em torno dos 1,80 Euros para estes 100 km (com a tarifa de luz mais baixa, reduz para 1,47 Euros/100 km). A gestão da energia está ligada ao sistema de navegação que fica conectado, na Europa, aos servidores da BMW, permitindo recorrer a informações cloud para calcular o melhor trajeto passando pelos transportes públicos, autonomia do veículo e os pontos de recarga mais próximos, significando que o carro pode funcionar como complemento dos transportes de massa. O mesmo sistema ativa um modo de menor consumo se prevê que a autonomia pode não ser suficiente para chegar ao destino. Já está disponível para Android e iOS uma App que permite acesso remoto ao i3, mostrando a eficiência de cada viagem e dá dicas para optimização da condução o que acaba por ser uma espécie de "jogo onde tentámos bater recordes de eficácia. 
Não vou alongar-me em considerações técnicas algo que as revistas da especialidade fazem muito melhor. 
Ficam os dados gerais, de maior interesse inicialmente: Potência de 170cv; Binário 250Nm; 0-100km 7,2 s; Garantia da bateria de 8 anos; Carga completa em 220v residencial: 8 horas, em rede industrial, 3 horas.
Certamente é para quem procura um segundo carro com custos energéticos bem menores. Tem um consumo 50% menor que um carro a diesel equivalente (Europa) e a manutenção será 20% mais barata, segundo a BMW.
Design esportivo, prazer de conduzir, tecnologia dentro e fora do carro mostram que o i3 tem os atributos para ser um referencial para os elétricos citadinos. Vamos lá! Vou ver se me inscrevo para o test drive... depois conto o que achei do 'gajo'. 
Para verem o vídeo, cliquem no NOME do mesmo "The all-eletric BMW i3 Official Video" que abre em uma janela maior, completa, do You Tube. Cliquem nas imagens para vê-las no tamanho original.  
Grande abraço e um 2014 muito feliz. Agradeço a troca de opiniões que fazem do Blog importante em meu enriquecimento. Hoje passamos das 315.000 visualizações o que para um espaço amador, sem publicidade, é interessante e assinalável com um MUITO OBRIGADO!

sábado, 30 de novembro de 2013

Phonebloks: O Smartphone do futuro ou sem futuro? Podemos decidir!

Este post foi sugerido pelo meu filho há mais de um mês atrás quando a notícia eclodiu nos sites de tecnologia. Somente hoje, no apagar das luzes de novembro, finalizei-o. Li diversos artigos, Blogs, revistas e aqui vai meu resumo do que vi. A ideia é fantástica mas mexe com interesses gigantescos da indústria e aí reside sua fragilidade. Com nossa ajuda, exigindo aparelhos mais duráveis e sustentáveis para o ambiente, podemos conseguir. Leiam e opinem, é importante! Todos nós temos ao menos UM telefone celular e trocamos os aparelhos a velocidade com que a indústria produz novas tecnologias o que a médio prazo já é um absurdo. Estejamos atentos!

O Phonebloks ainda não nasceu e já dá o que falar. 
Trata-se de um celular modulável, personalizável, pensado para durar e para agradar a gregos e a troianos... ou quase! Cada vez que um equipamento eletrônico deixa de funcionar, é jogado fora. Até pode ser apenas um componente a causar o problema, mas o tradicional ato de reparar nem sempre entra na equaçãocom consequências para o ambiente. Sintomas de um mercado norteado pela chamada obsolescência programada, teoria que defende que os objetos são desenhados e fabricados para se tornarem rapidamente obsoletos, de modo a forçar o consumidor a comprar produtos mais modernos e, assim, dar um novo impulso à indústria. Pensando nisto o designer holandês (clicar para ver vídeo) Dave Hakkens idealizou o smartphone cujos componentes podem ser reparados e atualizados. 
É como brincar com LEGO: basta trocar um módulo para o equipamento ficar como novo. Todos os elementos estão ligados a uma base. Se o processador está demasiado lento, basta substituí-lo por um bloco novo. Um dos objetivos é que o Phonebloks se adapte às necessidades e exigências das pessoas. Os viciados em fotografia podem, por exemplo, melhorar a câmera; os empresários mais frenéticos, que não descolam o ouvido do telefone, podem aumentar o espaço da bateria.
Os blocos estão disponíveis numa espécie de "app store" para hardware, onde também se podem vender componentes já usados. O ideal será que, ao lado dos blocos "de marca", estejam também aqueles produzidos em "open-source". "Todas as empresas trabalham em conjunto para criar o melhor telefone do mundo", como é referido no vídeo de apresentação do projeto.

O  Projeto Ara, anunciado no mês passado pela Motorola, fabricante de telefones adquirida pelo Google, quer criar um telefone celular que pode ser configurado de acordo com os gostos e as necessidades do utilizador. Esta tecnologia também permitirá substituir, mais facilmente, componentes que estejam avariados ou fazer atualizações para melhorar o desempenho do telemóvel, como instalar um novo processador ou mais memória.
Quando anunciou o Ara, a Motorola disse que tem como meta fazer com que o telefone seja uma plataforma, por oposição a um objeto essencialmente fechado: “Queremos fazer pelo hardware o que a plataforma Android  [desenvolvida pelo Google] tem feito pelo software. A empresa diz que quer dar aos utilizadores a possibilidade de decidirem aquilo que seu telefone é capaz de fazer, quanto custa e durante quanto tempo pode ser usado.
Espalhem esta ideia, partilhem este post, é fácil, há pequenos ícones para todas as plataformas mais utilizadas (Facebook, Google +, Blogger, Twitter, e-mail), basta clicar no que utilizas mais para que muitos mais possam opinar e conhecer o projeto. Iniciativas deste tipo realmente podem mudar muita coisa e por isso mesmo necessitam de muitas pessoas para poderem andar. Um simples "clic" pode fazer a diferença ... e, não se preocupe, não terás azar nem sorte nas próximas horas se não o fizer. É questão de opção. 
Fica aqui meu obrigado a meu filho por chamar minha atenção para este fato! Abraço a todos, Flávio Portalet.

domingo, 13 de outubro de 2013

Vasa, navio de guerra sueco que afundou após percorrer 1 milha, em 1628!

O Vasa é o único navio de guerra do século XVII existente no mundo. Com 95% do casco original do barco preservado é um tesouro artístico único e uma das maiores atrações turísticas do mundo. Afundou no dia do lançamento ao mar, após percorrer apenas 1 milha náutica (menos de 2 km). Graças às condições especiais das águas do Báltico, foi recuperado mais de 330 anos depois, praticamente intacto! Uma preciosidade que vale a pena conhecer!
Vasa Museum - Vasa Museet 

O navio encontra-se exposto num museu especialmente edificado para o albergar, em Estocolmo (clicar).
No interior do museu são apresentadas nove exposições relacionadas com o navio, uma loja com ampla gama de artigos e um restaurante de luxo. O filme sobre o Vasa é apresentado em dezesseis línguas.

1. ENORME PARA O SEU TEMPO: O navio foi mandado construir por Gustavo Adolfo II, rei da Suécia, e demorou dois anos a ser terminado. Possuía três mastros e podia suportar dez velas, media 52 metros da cabeça do mastro à quilha e 69 metros da proa à popa e pesava 1200 toneladas. Depois de terminado tornou-se num mais poderosos até então construído. Sob a supervisão do armador holandês Henrik Hybertsson, que contou com a ajuda de carpinteiros, marceneiros, escultores, pintores, vidraceiros, veleiros, ferreiros e muitos outros artesãos. Ao todo trabalharam no Vasa mais de 400 pessoas.


2. NAUFRÁGIO DO VASA: A 10 de Agosto de 1628, um potente navio de guerra deixava o porto de Estocolmo. Era o recentemente construído Vasa, cujo nome se deve à dinastia sueca reinante. À medida que o imponente navio se deslocava lentamente na direção da entrada do porto, houve uma rajada de vento. O Vasa inclinou-se, mas voltou a endireitar-se. Uma segunda rajada de vento fez com que o barco se inclinasse completamente para um dos lados. A água infiltrou-se através das canhoneiras abertas e o Vasa afundou-se, levando com ele para as profundezas do mar, pelo menos 50 dos 150 tripulantes. Só passados 333 anos é que o Vasa voltou a ver a luz do dia.



3. O QUE LEVOU À CONSTRUÇÃO DO VASA?: O Vasa era suposto ser um dos maiores navios da Marinha sueca. Possuía 64 canhões, a maioria de 24 libras (disparavam balas que pesavam 24 libras ou mais de 11 kg). A Suécia possuía cerca de vinte navios de guerra, mas nenhum deles transportava tantos canhões e tão pesados como os do Vasa. Teria provavelmente navegado para a Polónia, que durante anos foi o inimigo número um da Suécia.




4. O QUE CORREU MAL?: No século XVII utilizavam tabelas de dimensões consideradas eficazes, mas os projetos de construção do Vasa foram alterados depois de começarem as obras. O rei pretendia que a bordo fosse instalado um número de canhões superior ao normal e os construtores viram a sua situação complicar-se. O navio foi construído com uma superestrutura superior, com dois conveses fechados para canhões. No fundo do navio foram colocadas inúmeras pedras enormes que serviam como lastro para o manter estável na água. Mas o Vasa estava demasiado desequilibrado e as 120 toneladas de lastro não eram suficientes.



5. VASA A MÁQUINA DO TEMPO: Quando o Vasa se afundou, o tempo parece ter parado. O que foi recuperado em 1961 foi uma peça em bom estado de conservação do século XVII. Cada um dos inúmeros objetos recuperados tem uma história para contar. Entre eles, encontram-se esqueletos dos membros da tripulação, bem como os seus pertences e o equipamento do navio.
No meio da lama e do lodo, no fundo do Vasa, os autores do achado encontraram as seis velas que não tinham sido desfraldadas quando o navio naufragou. São as velas mais antigas do mundo a terem sido recuperadas e, antes do trabalho de conservação, encontravam-se num estado de fragilidade extrema. As investigações sobre os achados continuam ainda. No museu, encontram-se em exposição vários objetos exclusivos, dando a conhecer vivências de outras eras e dos respectivos povos.

6. O AUTOR DO ACHADO: Anders Franzén, um investigador independente, iniciou as buscas do Vasa no início dos anos cinquenta. O verme xilófago, Teredo navalis, devorador de cascos de madeira em águas salgadas, não tem hipótese de sobrevivência nas águas salobras do Mar Báltico. Anders Franzén apercebeu-se da importância desse fato para os navios afundados no Báltico e em 1956 redescobriu o Vasa.

Na loja encontramos todo tipo de 'souvenir' incluindo enfeites de Natal
7. APÓS A RECUPERAÇÃO DO VASA: Após vários anos de preparação, o Vasa voltou novamente à superfície em 24 de Abril de 1961. Era agora necessário preservá-lo. Destroços naufragados durante tanto tempo tinham de ser submetidos a um tratamento especial, caso contrário, existia o risco de a madeira fender e desfazer-se em pedaços com o passar do tempo.
Inicialmente, o Vasa foi salpicado com água, enquanto os peritos tentavam descobrir um método de conservação apropriado. O conservante escolhido foi o polietileno glicol (PEG), um produto maleável solúvel na água que penetra lentamente na madeira, substituindo a água. A vaporização com PEG continuou durante vários anos.

8. QUAL O ESTADO ATUAL DO VASA? : A conservação e manutenção do Vasa constituem uma tarefa ininterrupta. A sua conservação depende essencialmente de um clima estável. Enquanto os destroços estiveram submersos, as cavilhas de ferro desfizeram-se com a ferrugem, escurecendo as tábuas de carvalho. No final, apenas estava preso por cavilhas de madeira. Os poluentes existentes na água formaram grandes quantidades de enxofre, que foi penetrando na madeira. Atualmente, o enxofre reage com o oxigênio transformando-se em ácido sulfúrico, que é nocivo para a madeira, mas inofensivo para os visitantes do museu. As investigações para a conservação a longo prazo do Vasa continuam.


9. AS ESCULTURAS: Juntamente com o Vasa, foram recuperados mais de 14 000 objetos de madeira soltos, incluindo 700 esculturas. Estas foram preservadas individualmente e recolocadas nos lugares de origem, no navio. Os navios de guerra do século XVII não eram simples engenhos de guerra, eram autênticos palácios flutuantes.
A foto ao lado (clicando nas fotos podemos observar melhor os detalhes) é uma grande maquete em escala que apresenta todas as cores originas das esculturas e adornos do navio. Por trás da maquete vê-se o original.

No face:  https://www.facebook.com/Vasamuseet
Na net: http://www.vasamuseet.se/en/


Vale a pena conhecer este museu 'vivo', perfeitamente conservado, incrível para quem repousou mais de 330 anos no fundo do Mar Báltico (clicar) e que graças a uma conjugação de fatores (salinidade diferenciada, micro organismos ajudando a conservar a madeira, tecnologia desenvolvida para sua recuperação e a determinação de uma equipe) mostra hoje o esplendor da construção naval e ao mesmo tempo a obsessiva ideia de um Rei que exigiu muito mais do que os conhecimentos da época permitiam. Fantástico Vasa!  Flávio A. Portalet Jr. 

terça-feira, 10 de setembro de 2013

2 anos, 2 years, 2 года, 2 Jahre, 2 années, 2 jaar, 2 tahun, 2 роки, 2年 , سنوات

Neste mesmo horário, dois anos atrás, começamos o Blog. Inicialmente para comunicar com amigos mais próximos e familiares, rapidamente adquiriu uma dimensão que, não sendo profissional nem com patrocinadores, excedeu largamente aquilo para o qual fora pensado. São dois anos de uma "troca" interessante e produtiva. Neste momento não vou me alongar em considerações. Quero apenas agradecer, de coração, a todos vocês que fizeram de "A caravana passa e com ela nossas vidas", o que ele é hoje em dia. 
No primeiro aniversário os números eram de 82.200 entradas individuais... hoje, no 2º aniversário já são 244.770Sendo que é uma melodia intemporal e de uma beleza ímpar, repito aqui o mesmo vídeo com o qual iniciei, em 10 de Setembro de 2011, este que agora é o "nosso Blog". Já houve acesso de mais de 70 países, de todos os continentes.

Um pouquinho das estatísticas

A. Os 10 países com mais acessos:                                        B. Os 10 posts mais acessados (clicar para acessar)

01. Portugal:  173.234                                    01. Aniversário do Rodrigo
02. Brasil:        48.760                                     02. Lançamento do iPhone 5
03. Estados Unidos: 9.104                            03. Linkin Park - Burn it Down
04. Rússia: 2.272                                             04. Chris Hadfield - Astonauta Canadense
05. Alemanha: 1.641                                      05. Lana Del Ray - Ride
06. França: 1.220                                           06. One Direction - What Makes You Beatiful
07. Reino Unido: 561                                    07. Mel do Monte - Miúda
08. Holanda: 304                                           08. 2013 Ano Internacional ONU para ÁGUA
09. Indonésia. 294                                        09. Nelson Mandela, uma vida de luta...
10. Ucrânia: 260                                            10. Jornadas da Juventude - Rio de Janeiro

PS: Publiquei o post ainda faltando uns ajustes, para que ficasse no mesmo horário de 2 anos atrás. Estou fazendo os pequenos ajustes. o Número de entradas individuais não bate necessariamente com os acessos por países pois TODOS os países com menos de 260 entradas ficam fora da lista. Uma entrada de um país pode equivaler a "muitos posts vistos".

Meu grande MUITO OBRIGADO A TODOS que prestigiam, comentam, ajudam, dão idéias.
Flávio A. Portalet Jr.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Papel Florescente - Papel reciclado que pode ser plantado e ... floresce!!

Empresa portuguesa lança papel reciclado que pode ser plantado! Chama-se Papel Florescente, é pioneira no fabrico e comercialização de papel reciclado que pode ser plantado e dar origem a plantas vivas!

“Produzimos, de forma completamente artesanal e ecológica, folhas de papel reciclado que recebem sementes de flores e plantas durante o seu processo de fabrico. Isso permite que elas possam ser plantadas, gerando plantas vivas”, explica Nuno Bernardes, um dos responsáveis pela Papel Florescente.

O projeto, que conjuga empreendedorismo e responsabilidade social, foi lançado em Novembro de 2012. “Como se trata de um projeto bastante experimental e produção artesanal, temos preferido dar passos pequenos mas seguros de modo a garantir a sua sustentabilidade econômica e financeira e garantir que atendemos a todos os pedidos de produto”, diz Nuno.


Foi por esta razão que, quando, em conversa com a sócia Monica Oliveira, de 34, a ideia de criar folhas de papel reciclado com sementes incorporadas surgiu, ambos se entusiasmaram de imediato com a possibilidade, já utilizada em tempos passados. "A ideia era tão desafiadora, tão excitante e inovadora que era impossível não avançar", confessa o empreendedor português.



Como é o processo - Clicar na foto para ver
A Papel Florescente explica que quer desenvolver produtos com “responsabilidade sócio ambiental, que incentivem ao consumo consciente na sociedade”. Tendo sempre como pano de fundo a inovação e novos produtos que vão além do papel, a empresa espera expandir-se para outros países da Europa: Espanha, Inglaterra e Holanda.

“Queremos tornar-nos uma empresa referência em sustentabilidade, tendo como base princípios de responsabilidade ambiental, social e econômica  Do ponto de vista empresarial, consideramos que o nosso maior desafio está mais ligado a fatores externos, como a crise econômica e financeira que Portugal atravessa”, disse Nuno.

A ideia é genial que ainda não está tão difundida quanto merece pela criatividade, sustentabilidade e empreendedorismo, em um país que sofre uma crise sem precedentes. Divulguem, seja pelo Blog, seja pelos sites oficiais da empresa que são: 
Achei fantástico e vou experimentar! Abraço, Flávio A. Portalet Jr.