O tempo vai passando e a Comunidade Europeia cada vez mais paralisada e com atitudes acanhadas e sem impacto positivo. Pelo contrário, a demonstração de que na hora do aperto cada um quer salvar o seu quinhão, vem demonstrando aos povos desta união e ao mundo em geral, o quanto ela é vacilante e claudica em momentos de decisão fulcral. Ninguém sabe ao certo que destino terá a C.E.E. um paradoxo, a meu ver, até na "sigla" - Comunidade Econômica Europeia ou, mais usualmente, União Europeia. A comunidade econômica foi pro beleléu. A Grécia já está no abismo e este parece não ter fim. A falta de atitudes coerentes e fortes está arrastando outras economias sobreindividadas. Itália, Espanha e França estão lutando com tudo que podem para não sucumbir à ganância dos especuladores e para não afundar em sua própria cobiça e mesquinhez. Semanas atrás o 1º ministro Italiano Sílvio Berlusconi (mais conhecido por seus escândalos sexuais do que pela competência governativa) afirmava que era "um perigo para a Europa" o avanço da China comprando dívida dos países em desespero. Perdeu excelente oportunidade de ficar de boca fechada pois apenas 16 dias depois estava ele, na China, de chapeu na mão, pedindo para que...comprassem dívida italiana. A situação se agrava e um "desmantelamento do EURO" -a moeda de 17 dos 27 países comunitáros- seria catastrófico para a economia mundial, incluindo os já famosos "BRIC S" (Brasil, Rússia, Índia, China + África do Sul). Os USA não estão atrás e seus quase 15 trilhões de dólares de divida o colocam a beira do mesmo abismo. Por mais paradoxal que seja, o futuro dos sempre propalados "países desenvolvidos" parece passar pelas economias mais pluralistas dos "emergentes". Ave César, Roma...te aguenta! O Brasil e Cia. Lda. vem te salvar! Ave Dilma! :)
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