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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

== Facebook obrigado por um estudante a melhorar privacidade ==

Já pensou naquilo que a rede social «sabe» sobre a sua vida?




O estudante austríaco Max Schrems quis ter acesso a toda a informação que o Facebook tinha sobre si e conseguiu. Depois acabou por obrigar a rede social a melhorar os termos de privacidade dos utilizadoresSegundo a agência EFE, os seus dados pessoais deram para 1.222 pastas dum CD, divididas em 57 categorias com as suas preferências, gostos, opiniões religiosas e outros detalhes que deixaram «perplexo» o universitário de 24 anos.  Os dados revelados foram acumulados durante três anos, desde que Schrems possuí conta no Facebook. O mais surpreendente para o estudante foi o facto de aparecerem informações e conversas que ele já tinha eliminado, mas que a rede social manteve armazenada.«Quando eliminas algo do Facebook, o que acontece é que escondem para que não vejas mais», explicou o estudante de direito, indicando que cada vez que se escreve para uma pessoa naquela rede social, «na realidade está-se a escrever para duas». Para o Facebook também«O Facebook sabe mais de nós do que a KGB [a polícia secreta da União Soviética] sabia sobre qualquer cidadão normal», disse. Qualquer utilizador pode ter acesso ao seu «arquivo pessoal», através de um download, mas Schrems garante que não é toda a informação guardada pelo Facebook. Após muita insistência, o estudante conseguiu que a rede social lhe enviasse todas os dados que tinha sobre ele. Depois de revelada toda a informação, Schrems reivindicou por melhores condições de privacidade. O Facebook ainda tentou reclamar junto ao organismo irlandês para a Proteção de Dados, mas este acabou por dar «razão» ao estudante.

Após três meses de investigação pelas autoridades da Irlanda - onde se situa a sede internacional do Facebook -, a rede social comprometeu-se a melhorar a privacidade da sua página com maior transparência na gestão das informações pessoais, impedir a utilização de uma imagem do utilizador para fins comerciais sem o seu consentimento e eliminar a informação que o Facebook obtém sempre que um utilizador clica no botão «Gosto».
Passará a ser ainda limitado o tempo que a rede social poderá armazenar as informações sobre a navegação dos seus utilizadoresContudo, para Schrems, estas medidas são «o primeiro passo de um longo caminho». 
Obs: Tenham cuidado e critério quando expuserem suas opções na net. Este "simpático LIKE" esconde um turbilhão de interesses econômicos.   
Reportagem publicada há 30 minutos atrás, pela TVI 24 Portugal, em seu site na internet. 




(Deveria existir ESTA opção para quem não quer coisa nenhuma ... rsrsrs)

Um comentário:

  1. Pois é, já 2 anos deste post e continua mega atual. Cada "coisa" que se vê neste facebook, que a opção DISLIKE seria realmente uma boa...no meio de tanta falta de noção. :P

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