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sábado, 6 de outubro de 2012

Azeite de Oliva: poderoso contra doenças e o envelhecimento!! <==##==> Olive oil: powerful against disease and aging!!


A origem da oliveira, na sua forma primitiva, remonta à Era Terciária, anterior portanto ao aparecimento do homem e se situa na Ásia Menor, provavelmente na Síria ou na Palestina, regiões onde foram descobertos vestígios de instalações de produção de azeite e fragmentos de vasos datados do começo da Idade do Bronze. Contudo, em toda a bacia do Mediterrâneo foram encontradas folhas de oliveira fossilizadas, datadas do Paleolítico e do Neolítico.              
O azeite foi um dos primeiros produtos exportados por Portugal. Aqui a referência à oliveira é muito antiga. O Código Visigótico, nas leis de proteção à agricultura, prescrevia a multa de cinco soldos para quem arrancasse oliveira alheia, pagando por outra árvore apenas três soldos.
São necessárias de 1300 a 2000 azeitonas para produzir 250 mililitros de azeite.
Portugal produz 37% do total de azeite da União Europeia (Espanha 36%; Itália 14% e a Grécia 10%).

O Brasil é o sétimo maior importador mundial de azeite de oliva e o segundo de azeitonas. A principal causa é que o país não planta oliveiras, e por isso mesmo, não produz azeitonas e muito menos, o azeite. Mas esta realidade está mudando. A EPAMIG - Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais é pioneira nas pesquisas sobre à oliveira desde 1986, especialmente na seleção de variedades mais adequadas às condições brasileiras de clima e na produção de mudas de qualidade. As pesquisas sobre as oliveiras estão concentradas na FazendaExperimental de Mariada Fé, uma pequena cidade do Sul de Minas Gerais, com resultados muito promissores.




Conselhos
Ao consumir o produto, é aconselhável que se verifique sua acidez, quanto menor, melhor e data de validade. Normalmente o azeite deve ser consumido em 12 meses. Antigamente era possível encontrar no comércio azeites de primeira e de segunda prensagem mas atualmente o processo é único e o azeite é prensado uma única vez a frio ou pela variação de pressão e temperatura.
É muito mais comum encontrar os azeites extra-virgens engarrafados sendo aconselhável que se procure azeites engarrafados em embalagens mais escuras, já que a incidência de luz cataliza a oxidação do produto. Já aos óleos de oliva é muito mais comum que sejam comercializados em lata. Para estes, o ponto de solda da lata pode em algumas vezes oxidar o produto.
Ao estocá-lo, leve em conta que a luz, o calor e o ar são altamente prejudiciais ao produto, que deve ser armazenado em locais frescos, com pouca ou nenhuma incidência de luz. Pode-se evitar a ação da luz ao se embrulhar o azeite com pano ou guardanapo. Apesar de comumente usados os bicos doseadores também podem facilitar a oxidação e devem ser evitados. É aconselhável que se consuma o azeite o mais rápido possível após sua abertura, e portanto é melhor que se armazene-o em embalagens menores, que sejam consumidas tão logo sejam abertas.

Degustação
Quando degustado, normalmente são utilizados frascos pequenos e de tamanho específico, de cor azul cobalto que evitam que o profissional seja influenciado pela cor do líquido. Antes de degustado o copinho é aquecido por alguns segundos na palma da mão, de modo a provocar a libertação do aroma do sumo. O degustador em seguida absorve um pouco do líquido da mesma forma que faz uma degustador de vinho, puxando-o através do ar e espalhando-o com a língua por toda a boca para que se possa sentir o sabor. Normalmente, os azeites mais leves e doces são mais próprios a serem usados em saladas, legumes e carnes brancas. Os mais acentuados são melhor aproveitados se usados em carnes vermelhas e cozidos.


Benefícios
O azeite de oliva possui várias substâncias benéficas à saúde. Ele pode reduzir a quantidade de LDL  (mau colesterol) do organismo, devido a sua grande quantidade de gordura monoinsaturada, o fator importante é que essa gordura não se transforma em colesterol. Esse fator reduz o risco de infarto ou AVC, uma vez que o consumo regular do azeite de oliva reduz a formação de placas de ateroma nas paredes dos vasos sanguíneos.
Outro fator importante para a saúde é que o azeite de oliva previne oxidações biológicas porque é rico em polifenóis, que reduzem a formação de radicais livres. Os radicais livres são muito nocivos à saúde pois são responsáveis pelo envelhecimento, e doenças degenerativas, como o câncer por exemplo.
Cientistas observaram que os povos das regiões do mediterrâneo tem vida mais saudável com baixo nível de infarto e câncer, por esses povos serem os maiores consumidores do azeite de oliva, e outras substâncias de uma dieta saudável, como peixe e verduras.

O que realmente significa a graduação de acidez de um óleo de oliva?
Um suco oleoso. É assim que podemos chamar um azeite de oliva de qualidade, obtido a partir de um fruto fresco, em boas condições de maturação, evitando qualquer tipo de manipulação ou tratamento que venha a alterar a natureza química de seus componentes. Por isso, pode-se considerar um suco, e de polpa, como outros tantos, da polpa da oliva prensada, alcançando porcentagens que vão de 15% a 25%.
O nosso suco dourado, assim como a laranjada, rica em vitamina C, também possui seus componentes químicos. Ele é composto por ácidos graxos, vitaminas, alguns componentes voláteis e outros hidrossolúveis, além de microscópicos pedaços do fruto.
Existem dois principais grupos de componentes no azeite de oliva: os triglicerídeos, ácidos graxos, que representam entre 98,5% e 99,5% do total de componentes; e os componentes voláteis, hidrocarbonetos, antioxidantes e alcoóis, que são os responsáveis por nosso prazer, ou seja, pelas características organolépticas do óleo.
O principal ácido graxo encontrado no azeite de oliva é o ácido oleico, monoinsaturado, constituindo mais de 80% do total. Ele é responsável pela formação das lipoproteínas de alta densidade (HDL - high density lipoproteins), que transportam uma parte importante do colesterol dos vasos até o fígado, para ser eliminado. Além disso, há ácidos poli insaturados, como o linoleico - que pertence a série ômega-6 -, e o linoleico - pertencente à série omega-3 -, que possuem proporção entre 5% e 10%. Eles desempenham funções essenciais no corpo. O restante da composição dos azeites é de ácidos saturados.
Lembrando que, quanto maior o índice de insaturação, maior será a instabilidade do óleo, danificando-se com facilidade. Daí os outros óleos, extraídos de sementes, terem uma instabilidade muito maior, porque possuem altos índices de poli insaturados.

Qualidade do óleo de Oliva

Para se conhecer a qualidade de um azeite de oliva extra virgem em geral são aplicados alguns critérios, que se definem por parâmetros químicos.
O primeiro é seu grau de acidez, que não se refere ao sentido que a palavra ‘ácido’ possui normalmente. Em termos químicos, acidez se refere à proporção de ácidos graxos livres em relação ao ácido oleico presente no azeite, sendo esta expressa em graus (não podendo ser superior a 2% no óleo destinado ao consumo humano). Esta proporção de ácidos livres diante do ácido oleico é a consequência do mal estado dos frutos, mal tratamento ou ainda da má conservação, não tendo absolutamente nada a ver com seu sabor. O azeite extra virgem, por exemplo, deve ter, no máximo, 0,8% de acidez livre em relação ao total de ácido oleico segundo as normas internacionais. E, por poder apresentar variação dentro deste limite, isso também não significa que um azeite com 0,1% será melhor do que um com 0,8%.
O segundo parâmetro qualitativo nos óleos de oliva é o índice de peróxidos, que determinam a oxidação inicial do azeite e a deterioração que podem ter sofrido os antioxidantes, os polifenóis, por exemplo. Já o terceiro, trata-se da absorção de ultravioleta, que deve ser inferior a 0,25%, e é utilizado para detectar os componentes anormais do azeite. Esses três parâmetros não possuem relação direta com a intensidade de sabor, e um azeite de oliva extra virgem de baixa acidez não é um azeite de pouco sabor.
Além disso, vale lembrar que a cor do óleo não serve de referência para a sua qualidade. Ser mais amarelo, ou mais esverdeado, ou mais brilhante, não significa que há problemas, mas que talvez as azeitonas colhidas estejam mais verdes ou mais maduras. Esse fator é tão irrelevante que, nas degustações à cegas, os copos são opacos, para que o avaliador não se deixe levar por este aspecto "estético".
E é por isso que, além das análises químicas, também é realizada a análise sensorial, a qual já estamos ficando mais familiarizados, pois é a parte que mais gostamos, a degustação. Esta nos permite identificar, a partir de nossos sentidos, as características organolépticas do óleo, que nascem com ele no campo.

=== O azeite é uma arma poderosa contra doenças e o envelhecimento ===

Controlar o peso
Paradoxalmente, o azeite pode contribuir para combater a flacidez. Contém ácidos gordos que permitem ao organismo a eliminação das indesejáveis gorduras acumuladas. Mesmo assim, deve ser usado com moderação caso se pretenda perder peso, já que um consumo excessivo terá o efeito contrário.
Uma vida mais longa
O consumo de azeite parece estar cada vez mais associado a uma vida mais longa e saudável, pois os países que o usam na alimentação têm um melhor historial no campo da saúde do que aqueles que usam as gorduras animais na culinária. O teor elevado relativamente estável de vitamina E reduz a incidência de diversas doenças fatais comuns no Ocidente, bem como os respectivos fatores de risco - enfarte, ataque cardíaco, colesterol elevado e doença coronária -, para além de inibir a formação de coágulos e a hipertensão arterial.   
A vitamina E, presente em grande quantidade no azeite, é um antioxidante potente que combate o fator que mais contribui para o desenvolvimento de muitas doenças, incluindo o cancer - os radicais livres. Reforça também o sistema imunitário em geral, aumentando de forma notável a sua capacidade de nos proteger das doenças e das infecções. Consumir vitamina E através do azeite é a forma mais fácil que o corpo tem de a absorver sem desperdiçar nenhum dos seus benefícios.       
Esta vitamina tem uma série de outros efeitos benéficos no campo da saúde. Favorece a oxigenação das células, reduz os sintomas desagradáveis da menopausa e previne o envelhecimento precoce, aumentando a resistência e a força física e ajudando a evitar doenças degenerativas como a artrite.
Calmante
O azeite pode aliviar e acalmar estados inflamatórios. De digestão fácil, favorece os movimentos peristálticos (contrações do intestino), sendo por isso benéfico a uma série de problemas digestivos. Flatulência, indigestão, azia e prisão de ventre podem ser aliviadas pelo azeite, que pode mesmo ajudar a sarar úlceras. Pode ainda aliviar em caso de laringite ou tosse.
Fortificante
A vitamina E presente no azeite torna-o um fortificante de alguns pontos-chave do corpo, nomeadamente os músculos. A carência desta vitamina essencial pode conduzir ao desgaste muscular. É também importante para a produção de glóbulos vermelhos, função hormonal e fertilidade e fortalece as fibras de colágeno da pele.
Escolher, guardar e usar
Compre sempre azeite puro, de extração a baixa temperatura, para que a vitamina E não se perca com o aquecimento. Prefira azeite em garrafas de vidro escuro para evitar a oxidação. Como o azeite não se altera com temperaturas elevadas, é ideal para cozinhar. Para a mesa e para molhos, prefira o azeite virgem extra.
Benefícios
. Reforça o sistema imunitário     
. Combate os radicais livres 
 
. Protege contra doenças cardíacas      

. Combate o colesterol e a hipertensão arterial      

. É bom para a fertilidade   

. Mantém a pele com as
pecto jovem     


CLASSIFICAÇÃO DOS AZEITES
- São considerados azeites extra virgens aqueles cuja acidez é menor do que 0,8% e que apresentaram atributos positivos suficientes em testes sensoriais. São produtos de alta qualidade gastronômica e no dia-a-dia são utilizados para finalização de pratos ou saladas. Industrialmente podem ser misturados com outros tipos de azeite. 
- Os azeites de oliva com acidez entre 0,8% e 2% são conhecidos como azeite de oliva virgem. Na sua comercialização podem receber o epíteto fino. Seu principal uso é o culinário e, quando usados industrialmente, são mesclados com outros tipos de azeite. 
- Os azeites com acidez maior do que 2% denominam-se azeite de oliva virgem lampante. Destinam exclusivamente para uso industrial na mistura com outros azeites de oliva. 


20 comentários:

  1. Flavio, la producción española de aceite de oliva es muy grande. Aquí tenemos aceites de excelente calidad! Besos.

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    1. Sim Esperanza, a península ibérica é responsável por cerca de 60 a 70 % do azeite produzido na União Europeia. Quando se viaja pela Andaluzia vê-se olivais de quilômetros e quilômetros sem fim. Mesmo aqui em Portugal que produz e exporta há inúmeras marcas espanholas que vendem muito bem. Para Portugal e Espanha, ao menos com relação a um excelente azeite, não há crises! Obrigado!

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  2. Bom dia, Flavinho.

    Exelente matéria sobre azeite, adoro cozinhar, e claro, comer, e salada é a principal, sempre regada com azeite, este dá o toque especial...
    Saudades, e a família como vai? bjos a todos.

    Norma Reck

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    1. :) Bom dia Norma! Ainda ontem falava com a Miriam (aniversário das duas maninhas) e ria muito do 'Flavinho' como ela sempre me chama. Passam-se anos e anos e continuo Flavinho para esta família querida! kkk.
      Eu sei que és "Expert" em azeites e culinária! Uma salada bem legal com azeite pos 'todo lado' é muito bom! Beijos para vocês!

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  3. Super legal o post Flavio. Quanta informação sobre esta delícia que é o azeite de oliva. Adorei, obrigada Flavio. Dez! Bjs

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  4. Hi Flávio! :D
    Thank you so much for this post! I always like learning about the benefits of different foods and where they come from. I did not know that olive oil was so beneficial. I also know now that I can recognize many more Portuguese words than what I thought, but that is only while reading haha.

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    1. Eu é que tenho que agradecer por teu comentário Olivia! Sempre temos alguma coisa a aprender. Que legal que estás reconhecendo mais e mais palavras da língua portuguesa. Rapidamente estarás conseguindo ler e compreender. Obrigado! Beijos

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  5. Flaviooo, muito bom este post, parabéns e obrigada, adorei! Beijos da Cátia aqui do Rio. Nunca vens ao Brasil?

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  6. Que lindo Flavio. Obrigada, uso azeite sempre. Um post muy rico! Besos

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    1. Legal, Mariago! Continue usando azeite e de preferência o daqui de Portugal :)

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  7. Aqui em Portugal produzimos os melhores azeites do mundo. Comprem que eu prometo que gostam e choram por mais. Boas Flavio.

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    1. Esta expressão é legal e engraçada: "comer e chorar por mais".
      Pois é, vamos dar a conhecer o que de bom se produz por aqui! Obrigado António.

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  8. Tenho comprado azeite de oliva "com um pé atrás" (traduz..) pois fiquei sabendo que a falsificação anda à solta: "Esse tipo de fraude não é novo e é caso de polícia na comunidade europeia - afinal de contas, o azeite falsificado pode circular sem barreiras de um país para outro ou ser exportado para qualquer das nossas redes de supermercados. Além disso, uma simples suspeita lançada sobre a qualidade de um fabricante pode comprometer milhões de dólares em exportações". E adivinha quem são os fraudadores? Aquele povo da bota :( Porca pipa!
    http://www.dcomercio.com.br/index.php/opiniao/sub-menu-opiniao/77492-azeite-falsificado-rende-como-cocaina

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    1. Fantástica Ivete ! A reportagem é bastante completa e elucidativa. De qualquer forma, aqui na lusolândia acho que ainda estamos protegidos pois há bastante controle sobre um dos produtos mais exportados por Portugal e contam, no caso, as dimensões geográficas reduzidas.
      Acho que se ficarmos pelas marcas mais tradicionais, estaremos a salvo de problemas. Convém também "conhecer" o que consome, saber o paladar e como utilizar.
      Cansei de ler no 'facebook' pessoas que dizer que o 'verdadeiro churrasco se come regado a champegne Veuve Clicquot e que o restaurante da Torre Eiffel (Julio Verne) está entre os 10 melhores DO MUNDO quando nem entre os 20 melhores do bairro de " Champ de Mars" ele está.... Jesusssssss... kekekeke.
      Ainda bem que há pessoas como a Ivete que sabe o que fala! Obrigado!!!! Bjs

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  9. Parabéns pelo post Flavio!!!!
    Em tudo utilizo o azeite de oliva, é um habito que veio dos meus pais. Pode faltar qualquer coisa em minhas compras, menos o azeite! kkkkkkkk Só não sabia de todos esses benefícios , e da forma como guarda-lo. Obrigado, suas matérias sempre me acrescentam algo de importante para o dia-a-dia!!!
    Abraços!

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    1. Muito obrigado pelo comentário Alana... acho que o 1º que fazes.
      Eu também gosto muito de utilizar azeite e achei interessante escrever algo mais sobre. Bons hábitos recebestes de teus pais :). Agradeço as observações e espero poder estar a altura de, tanto quanto possível, poder acrescentar alguma coisas quando escrevo. Muito obrigado! Flávio.

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  10. Rá não é só a família que te chama de Flavinho.....:-0

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