Ao que tudo indica, a Terceira Via ou o Terceiro Setor, como também é conhecida, afirma-se como uma alternativa ao capitalismo. Em sua maioria compõem-se de instituições “sem fins lucrativos” e formam a chamada “Economia Social”. Ela tenta reconciliar a direita e a esquerda, através de uma política econômica conservadora e de uma política social progressista. À primeira vista, parece ser uma corrente que apresenta uma aproximação entre o capitalismo de livre mercado e o socialismo democrático.
A terceira via tem sua origem no governo trabalhista que emergiu na Austrália no
final da década de 1980. Ganhou popularidade durante o governo de Bill Clinton nos Estados Unidos. O
primeiro-ministro britânico Tony Blair e
sua facção dentro do Partido
Trabalhista, o New Labour,
foram os defensores mais entusiastas da corrente. Este pensamento defende um "Estado necessário", em que sua
interferência não seja, nem máxima como no socialismo, nem mínima como no liberalismo. Também defende, entre outros pontos, a responsabilidade
fiscal dos governantes,
o combate à miséria, uma carga tributária proporcional à renda,
com o Estado sendo o responsável pela segurança, saúde, educação e
a previdência.
No Brasil, começou a existir para complementar o que o Estado
(“primeiro setor”) não fazia, viabilizando-se através de recursos da sociedade
civil e do “segundo setor” (privado/empresas), as ações das ONG´s resultam em
benefício público.
O mentor
intelectual da "terceira via" é Anthony Giddens diretor da London
School of Economics. No
entendimento de Giddens, o problema da antiga esquerda é que ela era muito
identificada com o Estado, enquanto a nova esquerda se identifica com a
democracia e a democratização do Estado. É um momento cuja força de trabalho
está crescendo, pois a antiga esquerda nunca esteve enfraquecida.
Giddens (Lord Giddens, please!) acredita que a globalização não é apenas econômica, mas também um fenômeno social e intelectual: "E já não devemos voltar atrás. Acabou a família, com a igualdade das mulheres; e acabou o Estado-Nação, com a vitória do liberalismo econômico e a imposição do comércio mundial. Só resta nos adaptarmos e entrarmos na corrida".
Giddens (Lord Giddens, please!) acredita que a globalização não é apenas econômica, mas também um fenômeno social e intelectual: "E já não devemos voltar atrás. Acabou a família, com a igualdade das mulheres; e acabou o Estado-Nação, com a vitória do liberalismo econômico e a imposição do comércio mundial. Só resta nos adaptarmos e entrarmos na corrida".
Entendidos de plantão, ajudem com idéias e conceitos porque ao que parece a Europa caminha a passos largos para um colapso que só uma mudança generalizada de mentalidades a pode resgatar. Posso estar errado mas os indícios são de proporções faraônicas. O Rei vai nu, o povo vai nu, tá todo mundo nu ... mas o inverno está começando!
Desejando ouvir Lord Giddens na língua materna: http://www.youtube.com/watch?v=y1Etd6Sh6u0
Desejando ouvir Lord Giddens na língua materna: http://www.youtube.com/watch?v=y1Etd6Sh6u0
Fontes: Google, Wikipédia e muitos artigos de macro economia. Escolhi no YouTube um vídeo para exemplificar ... ao menos ouçam o Coldplay rsrs! Grande abraço, Flávio Portalet.
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